POLÍTICA É COISA DO DIABO?
setembro 16, 2010
Estamos nos aproximando de mais uma eleição. E surgem os profetas de plantão afirmando: “A política é coisa do diabo!”. A primeira vista, diante de tantos escândalos de corrupção, somos tentados a acreditar nesta afirmação. O grave é que a maioria da população não tem acesso a informação ou não entende o que de fato esta acontecendo. As campanhas políticas passam a impressão de que estamos no país de Alice das maravilhas. Todos tem a solução para os problemas da educação, saúde, segurança, salário, previdência social….. Passa a eleição e os compromissos de campanha são esquecidos. É como se dissessem “o povo tem memória curta”.
Como homens e mulheres de fé é importante jamais esquecer o fato de que Deus nos constituiu como administradores de sua obra: “O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo.” Gn 2,15). Um dos meios é a ação política. Ela se realiza em duas dimensões: os políticos e os eleitores. Os políticos são eleitos para governar em nome do povo e a favor do povo. Em Prov 29,2 lemos: “Quando dominam os justos, alegra-se o povo; quando governa o ímpio, o povo geme.”
Nosso Senhor Jesus Cristo ensina: “Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha ”(Mt 5,13-14). A consciência da responsabilidade de cuidar da obra de Deus é do político, e do eleitor. Não basta votar. O eleitor tem que acompanhar os atos de quem elege. Como? Sem dúvida alguma como ensina São Paulo: “Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranqüila, com toda a piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador.” (1Tm 2,1-3). Além do acompanhamento espiritual, é necessário manter-se atualizado a respeito das idéias e projetos apresentados em favor do povo. Isso não pode acontecer somente na época das eleições.
Você lembra em quem votou nas últimas eleições? O que ele fez realmente, e não o que diz que fez?
Por que você vai votar neste ou naquele candidato? Você o conhece, é honesto?
Quais as propostas de mandato? São realidade ou somente “promessas”?
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